Este artigo de Mário Varela Gomes tem como objecto de estudo o Cromeleque dos Almendres, localizado entre Évora e Montemor-o-Novo. O autor começa por fazer uma pequena introdução, na qual localiza e data o monumento. Varela Gomes inclui ainda na introdução uma breve memória histórica da «descoberta» e trabalhos arqueológicos realizados no referido Cromeleque dos Almendres até à data de publicação do artigo e que visaram a recuperação arquitectónica e a integração paisagística da estrutura.
O artigo encontra-se dividido em três tópicos. O primeiro analisa a «arquitectura» do cromeleque e inclui a discussão do material utilizado, do local de implantação e da tipologia de sustentação dos monólitos. A seguir analisa, respectivamente, a decoração dos monólitos que integram a estrutura e o espólio descoberto nas suas imediações.
O autor conclui que o cromeleque foi construído em duas fases distintas, Neolítico Antigo e Neolítico Médio, tendo funcionado como elemento agregador de várias comunidades locais bem como símbolo de autoridade político-religiosa associada a rituais de fertilidade e fecundidade.
Mário Varela Gomes era à data de publicação deste artigo membro da Academia Portuguesa da História bem como do Instituto Oriental da Universidade Nova de Lisboa.
A qualidade das imagens aqui colocadas são de inferior resolução, devido a terem sido digitalizadas por um scanner de menor capacidade. Inicialmente esta obra estava colocada no site da Fundação Alentejo-Terra Mãe. |